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Equinix amplia presença no Brasil e aposta em crescimento com novo regime tributário


A norte-americana Equinix está expandindo suas operações de centrais de processamento de dados no Brasil, país que é uma das prioridades do grupo, afirmou o presidente da empresa para a América Latina, Eduardo Zago.

Segundo ele, o grupo já possui oito data centers em operação no Brasil e atualmente constrói um nono. Todos estão localizados no eixo Rio-São Paulo, onde a expansão futura continuará concentrada.

“São três no Rio e seis em São Paulo, e estamos em forte expansão”, disse o executivo durante evento do setor de energia no Rio de Janeiro. “O Brasil para nós é uma região prioritária. É um mercado que não falta espaço nem dinheiro”, acrescentou.

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Na América Latina, a Equinix também está presente no México, Chile, Peru e Colômbia. A empresa já adquiriu cinco terrenos para futuras expansões no Brasil, embora ainda não tenha planos definidos, afirmou Zago.

“Ainda não temos um plano definido, mas já compramos terrenos e vamos crescer conforme a demanda, que será crescente. O que vier, construiremos, e pretendemos continuar no eixo Rio-São Paulo”, explicou. “Eventualmente, por meio de aquisições, podemos chegar a outros mercados, mas nosso foco principal é onde há mais tráfego, que é Rio de Janeiro e São Paulo.”

No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória que cria o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata), programa que busca impulsionar o desenvolvimento de setores como computação em nuvem e inteligência artificial.

Zago acredita que o Redata será aprovado pelo Congresso Nacional sem dificuldades. “Tenho convicção de que o Congresso não será contra, porque ser contra isso é ser contra o desenvolvimento do Brasil, independentemente do viés político”, afirmou. “Calculamos uma expansão exponencial com a chegada do Redata, que vai fomentar muito o mercado e atrair grupos internacionais.”

“Achamos que o Redata funcionará no longo prazo e veremos outros projetos surgindo no interior de São Paulo e em Fortaleza”, completou. “O setor deve ter data centers menores em Salvador, Belo Horizonte e outros locais. O céu é o limite. Será uma virada de chave”, concluiu Zago.



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