Nova plataforma da Scaffold Education busca democratizar o uso da IA nos negócios
A Play, nova plataforma da Scaffold Education, empresa de soluções de aprendizagem corporativa, lançou a Trilha de Inteligência Artificial para Negócios, uma jornada que leva gestores “da teoria à prática em 90 dias”. O curso é voltado para líderes e executivos que buscam resultados concretos, transformando conhecimento em aplicação real e estratégica.
Segundo Sara Hughes, CEO da Scaffold Education, a trilha surgiu da percepção de que “IA não é apenas tecnologia; ela muda a estratégia, as decisões e a forma como o negócio funciona”. A executiva explica que, embora muitas empresas já tenham iniciado o uso de ferramentas de inteligência artificial, poucas conseguem aplicá-las de forma estruturada e conectada à geração de valor.
“Antes de implementar, os líderes precisam decidir quais problemas devem resolver, quais caminhos seguir e quais riscos podem assumir, integrando a IA aos processos. Para isso, é essencial compreender as inúmeras possibilidades que a IA oferece e como elas podem transformar nossos negócios e a competitividade no mercado”, afirmou.
A plataforma foi desenvolvida como um ambiente pensado para ajudar líderes a tomar decisões melhores desde o início. A proposta, segundo Sara, é tratar a IA não como uma ferramenta isolada, mas como uma competência estratégica. O foco está em uma transformação guiada, que leva o participante da compreensão conceitual à implementação de agentes inteligentes em fluxos reais.
Jornada
Um dos maiores desafios, conta a CEO, foi transformar um tema considerado complexo em uma experiência acessível e viável dentro da rotina dos gestores. No processo de desenvolvimento, a Scaffold estruturou a trilha em quatro pilares: teoria objetiva, prática guiada, mentoria executiva e evolução em comunidade. “O resultado é uma trilha que respeita o tempo do líder, mas não renuncia à transformação”, afirma Sara.
A jornada busca garantir resultados tangíveis. “O participante sai com um piloto real para ser implementado, indicadores definidos, ganhos de eficiência mensuráveis e uma estrutura básica de governança para escalar a IA”, explica.
Em até 90 dias, o participante deve ser capaz de automatizar processos, reduzir custos, aumentar a produtividade e até comprovar ROI (Retorno Sobre o Investimento) com decisões mais precisas e sustentáveis.
Além da estrutura modular, Sara detalha que o Play foi feito para se adaptar ao perfil e ao ritmo de cada líder. Segundo a executiva, o formato do curso possui sinergia com qualquer nível de gestor, do mais experiente ao iniciante, de modo que todos consigam criar a capacidade de usar a tecnologia dentro do contexto de suas companhias de forma segura e mensurável.
“Aprendizagem não é linear. Cada gestor trilha um caminho diferente, de acordo com suas necessidades e com o momento do negócio”
O conteúdo foi desenvolvido especialmente para líderes sem formação técnica, priorizando clareza e aplicabilidade. “Nossa proposta não é ensinar alguém a programar, mas ajudar o gestor a entender o contexto, identificar oportunidades e aplicar IA conforme suas necessidades reais”, explica. A trilha incorpora ferramentas low-code e no-code, que permitem testar soluções e fluxos de forma intuitiva.
Com isso, a plataforma busca democratizar o uso da inteligência artificial no ambiente corporativo. “O gestor não precisa dominar programação, mas deve priorizar a clareza das decisões”, afirma.
Pilares
Sara ressalta que as pessoas já utilizam inteligência artificial no cotidiano, mesmo aquelas que não atuam na área de tecnologia. Porém, no ambiente profissional, há peculiaridades.
Entre os principais obstáculos enfrentados pelos gestores, Sara destaca a falta de clareza estratégica e o medo de errar. Muitos ainda têm dificuldade para saber por onde começar, quais problemas priorizar ou como transformar uma ideia em algo mensurável.
“A trilha ajuda o gestor a definir uma dor concreta, montar um plano de testes e rodar um piloto em poucas semanas”, disse. Por isso, a metodologia da Scaffold é fundamentada em entregas, não em consumo de conteúdo.
Sara reforça que a avaliação é baseada “no que o participante conseguiu transformar: tempo reduzido, eficiência aumentada, governança estruturada e decisões mais claras”.
Diferenciais
Além das diferenças em relação a outras trilhas do mercado, Sara destaca o foco no uso seguro e ético da inteligência artificial. “Ética e governança não aparecem como um capítulo isolado; elas acompanham toda a jornada do gestor”, ressalta a CEO.
Logo nas primeiras etapas, os participantes aprendem a definir critérios de segurança, avaliar a qualidade dos dados e identificar vieses. O conceito de “humano no loop” — a intervenção humana em processos críticos — é reforçado como parte fundamental da governança.
Para Sara, o diferencial do Play está na mudança de mentalidade que ele provoca.
“Entre a zona de conforto e a de crescimento existe a zona do medo. Ninguém atravessa essa parte sozinho. A ponte é a aprendizagem”
Com a trilha, a Scaffold quer formar líderes que aprendam a experimentar, testar, errar rápido e evoluir com segurança, o que a executiva define como “a base da transformação prática”.
O lançamento da trilha de IA marca o início do Play, que deve ganhar novas formações em Growth, Liderança, Soft Skills e Customer Experience (CX) a partir de 2026. A meta é formar líderes capazes de aplicar o aprendizado em escala e gerar transformação contínua nas empresas.



